quarta-feira, 3 de abril de 2013

DIA MUNDIAL DO AUTISMO....A 1 ANOS ATRÁS ESTAVAMOS NO DESFILE EM PRES. VENCESLAU


02 de Abril – Dia Mundial da Conscientização do Autismo

Imagem do site ATEAC
Imagem do site ATEAC
Diferente do que muitas pessoas pensam, o  não é uma doença, mas sim um distúrbio de desenvolvimento que surge geralmente nos três primeiros anos de vida de uma criança. Esse distúrbio permanece por toda a vida e o perfil dos autistas é a introspecção e falta de relacionamento com o próprio mundo, dificuldade no domínio da linguagem e comportamento restritivo e repetitivo.
Existem diferentes graus do autismo, desde os mais leves, onde o indivíduo não tem sua fala e inteligência afetadas, e chega aos graus mais elevados, onde o autista apresenta reações violentas e até mesmo retardo mental.
Muitos familiares lutam para quebrar a barreira do autismo e conquistar um sorriso ou carinho de um filho, parente ou amigo e muitas vezes a incompreensão com o estilo de vida do autista acaba tornando-o em uma pessoa excluída de meios sociais.
Mas aí entra o trabalho de ONGs que atuam com a  assistida por animais. Este importante trabalho, muito comentado aqui no PetRede, atua de maneira paciente e perseverante, utilizando os animais como canal para conquistar a confiança de crianças e adultos autistas e proporcioná-los experiências de troca de carinho, brincadeiras e interação com os cães, que são seres sem preconceitos e cheios de amor.
O trabalho com  é fruto de anos de pesquisas e pode ser utilizado não só em casos de autismo, como em hospitais, asilos e até mesmo em trabalhos de disciplina e reabilitação. Os resultados da terapia com animais já são comprovados, e o trabalho já é reconhecido em proporções mundiais.
Existem muitos casos bem sucedidos após o trabalho com animais, um deles é a história do Daniel com a cadela Luana, que inclusive foi fator propulsor para o início da , ONG do interior de São Paulo que trabalha com a terapia assistida por animais.
Conheça a história de Daniel e Luana, escrita por Fabiana Parajara e publicada no site da ATEAC.
Daniel, Luana e a ATEAC
Daniel e Luana / Foto Juan Esteves
Daniel e Luana / Foto Juan Esteves
Até a chegada de Luana, a casa da bióloga Silvia Jansen só tinha conhecido dois cães, um casal de cocker spaniel. Mas eles eram do tipo temperamental, daqueles que adoram a presença dos donos mas não fazem questão de brincadeiras. Luana, como qualquer labrador, era o oposto. Presente de um amigo, o filhote exigia atenção e afagos de todos – sem se contentar com um não. E o “não” vinha normalmente de Daniel, na época com 27 anos. Daniel, que tem síndrome de Asperger, um espectro do autismo que se caracteriza por falta de habilidades de comunicação e interação social,não confiava em cães ou seres humanos. “A Luana não se conformava. Ela vinha lamber, empurrar a mão para colocar a cabeça embaixo”, lembra Silvia. “Devagar, o Daniel percebeu que a cachorra gostava dele, diferentemente de muita gente, que o evitava”.
Esse afeto trouxe, a princípio, pequenas melhoras: o rapaz ficava mais calmo, dormia mais facilmente. Em seguida, a autoestima aumentou e despertou o interesse de Silvia pela assistência com animais. Ela foi atrás de exemplos no Brasil e no exterior e de um adestrador que pudesse treinar a cachorra. Com o treinamento certo, Luana tornou-se cada vez mais próxima de Daniel, a ponto de ajudar a controlar crises com lambidas e brincadeiras. A aproximação foi tão grande que Daniel passou a estudar com ela a seus pés. Formou-se em biologia e, na hora do mestrado, em ecologia marinha, quem estava lá? “Foi com a Luana que ele treinou a apresentação da tese e teve condições de enfrentar o público.”
Juntamente com a evolução de Daniel, a Ateac foi concebida e cresceu. Silvia dividiu seu conhecimento, atraiu voluntários bípedes e quadrúpedes. Atualmente cerca de 1000 pessoas são atendidas mensalmente, entre autistas, deficientes físicos e mentais, crianças e adultos internados. Da experiência de Silvia com autistas, ela diz que até hoje uma única menina autista mostrou-se resistente à assistência por animais. “Ela até começou a interagir com um cachorro da raça boxer, mas o voluntário desistiu do trabalho e a paciente retrocedeu”, diz Silvia.
Esse é um dos grandes desafios para a Ateac. “Os voluntários realmente comprometidos têm um imenso valor. Eles sabem que esse compromisso é essencial para não prejudicar o trabalho e a evolução dos pacientes, e exige deles estar no atendimento sempre no dia e na hora combinados, como qualquer terapia convencional”.
Outro grande desafio é ter terapia assistida por animais regulamentada e protegida por leis. Hoje, mesmo cães-guia de cegos ainda enfrentam dificuldades de acesso a todo tipo de local. Em muitos países, cães de trabalho já são comuns e plenamente aceitos, podendo frequentar escolas e qualquer lugar em que seus donos precisam estar.
No caso de Daniel, que passou em um concurso público e trabalha, poderia ser interessante ter a companhia do animal para ter mais segurança – e o exemplo se aplica a milhares de outros autistas. No entanto, isso ainda não é permitido. Sem contar o preconceito que ainda é muito forte em relação a quem tem qualquer necessidade especial.
Terapeutas por excelência
Cão terapeuta
Cão terapeuta
Luana, que inspirou a criação da Ateac, também mostrou à Silvia que cães das raças labrador e golden retrievers são terapeutas por natureza. “Obviamente, outras raças e vira-latas também podem ser treinados, basta ser um cachorro dócil e totalmente permissível”, diz Silvia. Na Ateac, hoje, trabalham poodles, border collies, lhasa apsos, collies, shith tzus, berneses, labradores, boxers, vira-latas e outros. “Cavalos também apresentam ótimas respostas em terapias. Mas, a disponibilidade é menor, porque não podem ser levados a qualquer lugar e é mais fácil se levar o paciente até eles”, afirma Silvia. “O importante é estabelecer uma relação entre o paciente e animal”.
Como, infelizmente, cães, cavalos ou outros bichos têm uma perspectiva de vida menor que a de seres humanos, a experiência da perda, por mais difícil que seja, é importante também para os pacientes. “Eles já começam a entender e trabalhar a morte”. Foi o que aconteceu com Luana, vítima de câncer no ano passado. A doença dela apressou a decisão de trazer um novo animal para a casa da família. O golden Theo é hoje a principal companhia de Daniel e continua a tarefa de ajudar o dono.
Fonte: ATEAC

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

UM MÊS DE ESPERA, DESPEDIDA E ANGUSTIA



JÁ SE FOI UM MÊS ESPERANDO E SE DESPEDINDO TODO DIA DA NOSSA MENINA....E ATE AGORA NADA.....ELA JÁ NOS OLHA COM OLHAR DE PIEDADE E SOFRIMENTO... COMO TA SOFRENDO...VAI FAZER MUITA FALTA FAUNA, OU MELHOR...... JÁ ESTA FAZENDO..... 


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

AFASTADO DOS TRABALHOS

DESDE O MÊS DE NOVEMBRO NÃO VOU NA APAE DE PRESIDENTE VENCESLAU PARA REALIZAR O TRABALHO DE CINOTERAPIA, A PRINCIPIO NÃO ESTAVA INDO DEVIDO AO PERÍODO DE CIO DA CADELA FAUNA, MAS LOGO APÓS ESTE CICLO ELA APRESENTOU ALGUMAS ESCAMAÇÃO NA CAUDA E EM SEGUIDA EM SUAS ORELHAS.
A PRINCIPIO PENSEI SER NADA DE TÃO GRANDE IMPORTÂNCIA, MAS A CAUDA NÃO ESTAVA CICATRIZANDO E AS PONTAS DAS ORELHAS ESCAMANDO AINDA MAIS, NÃO MUITO MAS O SUFICIENTE PARA ME PREOCUPAR.
FOI ENTÃO QUE LEVEI AO VETERINÁRIO PARA CONSULTA E ME DISSE QUE SERIA IMPORTANTE FAZER O EXAME DE LEISHMANIOSE, NO QUAL NÃO PENSEI MUITO, JA RECOLHI A AMOSTRA SANGUÍNEA E ENCAMINHAMOS PARA ANALISE.... TAL ESPERA PELO RESULTADO ME DEIXA APREENSIVO E MUITO MAL.
MESMO SABENDO QUE ELA É VACINADA PARA ESTA TERRÍVEL DOENÇA, FICO ESPERANDO O PIOR E TAMBÉM COM PENSAMENTO POSITIVO, POIS O TRABALHO QUE REALIZAMOS AO LONGO DESTE ANO DE 2012 FOI MUITO PROVEITOSO E CREIO QUE COLABOROU MUITO COM AS CRIANÇAS QUE TIVERAM CONTATO COM ELA.
ESPERO QUE SEJA APENAS ALGUMA LESÃO NA PELE E QUE NO ANO QUE VEM POSSAMOS RETORNAR AOS TRABALHOS NAQUELA INSTITUIÇÃO, POIS ALEM DE FAZEM BEM AS CRIANÇAS, FAZIA TAMBEM MUITO MAIS AINDA PARA MINHA PESSOA E A MINHA "GAROTA" FAUNA. 

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

dia 29 de agosto de 2012

NO PERIODO DA MANHA DESTA QUARTA, 29 DE AGOSTO, ESTIVE NO PATIO DA APAE, ONDE HAVIAM VARIAS CRIANÇAS, QUE NUNCA HAVIAM PARTICIPADO DO PROJETO CINOTERAPIA, E A INTERAÇÃO FOI MUITO GRANDE, OLHEM COMO ESTA PEQUENA FICOU TOTALMENTE A VONTADE COM A CADELA FAUNA



SEM PALAVRAS, É COMO FICO QUANDO ME DEPARO COM CENAS COMO ESTAS....